Mudanças Climáticas e seus reflexos

20 de fevereiro de 2023
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Mudanças Climáticas

As mudanças climáticas são um dos maiores desafios enfrentados pelo nosso planeta. O aumento da temperatura média da Terra é causado principalmente por emissões de gases do efeito estufa (GEEs), como dióxido de carbono, produzido pela queima de combustíveis fósseis e outras atividades humanas. Esse aumento da temperatura está provocando uma série de mudanças na atmosfera, no oceano e na biosfera, com impactos na vida das pessoas, na economia e na biodiversidade.

O aumento do nível do mar, causado pelo derretimento das geleiras e pelo aquecimento dos oceanos. É importante perceber, pois isso pode ter consequências graves para as cidades litorâneas, que podem sofrer inundações mais frequentes e mais diversas.

 

Quais as consequências das mudanças climáticas

A frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como tempestades, furacões, secas e incêndios florestais, estão cada vez mais devastadores e  causam danos às comunidades e à infraestrutura. Atualmente, estamos acompanhando nos noticiários, mais seguidamente, acontecimentos como terremotos, grande quantidade de chuva localizada como vem acontecendo na região sudeste do Brasil, secas cada vez mais severas durante o verão na região sul.

As mudanças climáticas também estão afetando a biodiversidade, com espécies animais e vegetais enfrentando dificuldades para se adaptar às novas condições climáticas. Algumas espécies estão mudando seus padrões de migração e reprodução, enquanto outras estão enfrentando dificuldades para encontrar alimentos ou abrigos adequados.

 

Quem mais sofre com as mudanças climáticas

Urso polar: O derretimento do gelo do mar Ártico está afetando a população de ursos polares, que dependem do gelo para caçar focas, sua principal fonte de alimento. Com o derretimento do gelo, muitos ursos estão tendo que se deslocar para áreas mais distantes em busca de alimento.

Urso Polar e as mudanças climáticas

“Encontramos uma redução drástica na diversidade genética ao longo do período de 20 anos. E poderíamos, de fato, associar essa redução da diversidade genética à perda de gelo marinho”, de acordo com o cientista Simo Maduna, do Instituto Norueguês de Pesquisa em Bioeconomia.

Tartaruga marinha: As mudanças climáticas estão afetando a temperatura das praias onde as tartarugas marinhas depositam seus ovos. Com o aumento da temperatura, muitas tartarugas estão tendo dificuldades para se reproduzir e os filhotes estão nascendo com deformidades ou morrendo antes de chegarem ao mar.

Salmão: As mudanças climáticas estão afetando a temperatura e a qualidade da água dos rios onde os salmões se reproduzem. Com o aumento da temperatura, muitos salmões estão tendo dificuldades para encontrar água fria o suficiente para sobreviver, o que está afetando a população desses peixes em todo o mundo.

Pinguim: As mudanças climáticas estão afetando a população de pinguins, que dependem do gelo marinho para se reproduzir e criar seus filhotes. Com o derretimento do gelo, muitas colônias de pinguins estão diminuindo de tamanho.

pinguim e as mudanças climáticas

Borboletas: As mudanças climáticas estão afetando a época de florescimento das plantas, que muitas borboletas usam como fonte de alimento e para reprodução. Com a mudança no ciclo das plantas, muitas borboletas estão tendo dificuldades para encontrar alimento e se reproduzir, o que está afetando a população desses insetos em todo o mundo.

Estudos mostram que o comportamento humano também é influenciado pelas mudanças climáticas como por exemplo pelo calor elevado e pelas baixas temperaturas.

Discursos de ódio aumentam com mudanças climáticas extremas

Para mitigar as mudanças climáticas e seus impactos, é preciso modificar atitudes em diferentes setores, como energia, transporte, indústria e agricultura. Isso inclui a transição para fontes de energia renovável, o investimento em tecnologias de baixo carbono e a adoção de práticas agrícolas e industriais sustentáveis.

Além disso, é importante promover a conscientização sobre o tema e incentivar a participação da sociedade na busca por soluções sustentáveis.

Eficiência energética: a promoção da eficiência energética é uma maneira importante de reduzir o consumo de energia e, consequentemente, a GEEs. Isso inclui então, a adoção de tecnologias mais eficientes em residências, prédios e elétricos, além da promoção do uso de transporte público, bicicletas e caminhadas.

É uma forma de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, além disso, melhora a qualidade do ar e reduz o consumo sonoro em áreas urbanas. Alguns países, como a Holanda, Dinamarca e Noruega, já têm uma infraestrutura desenvolvida para o uso de bicicletas como meio de transporte.

Reflorestamento e conservação de florestas: as florestas desempenham um papel importante na regulação do clima, uma vez que absorvem carbono da atmosfera. Por isso, é importante investir em programas de reflorestamento e conservação de florestas, além de evitar a destruição e o desmatamento de áreas florestais.

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Adaptação: além disso, medidas de mitigação, é importante também investir em medidas de adaptação às mudanças climáticas, que já estão ocorrendo. Isso inclui a melhoria da infraestrutura, a promoção da gestão de riscos e a adaptação da agricultura, entre outras medidas.

Economia circular: é uma abordagem que visa a redução do desperdício e o aumento da eficiência no uso de recursos, que reduza a GEEs. Isso inclui a adoção de práticas como por exemplo a reutilização, a reciclagem e a compostagem, além do design de produtos e processos mais sustentáveis.

Educação e conscientização: a educação e a conscientização são fundamentais para promover a mudança de comportamento em relação às mudanças climáticas. É importante divulgar informações sobre os efeitos das mudanças climáticas e as ações que podem ser tomadas para combatê-las. Por exemplo, incentivar a participação da sociedade e o engajamento em ações coletivas, podem ajudar no movimento para um mundo mais sustentável.

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