Chamamos de lixo, os resíduos sólidos domésticos produzidos em nossas casas e que descartamos diariamente. No entanto, o conceito de lixo é uma concepção humana, porque em processos naturais não há lixo, apenas produtos inertes.
Segundo dados da (Abrelpe) Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos, 2003 a 2014 cada brasileiro produz em média 1,062 kg de resíduos sólidos por dia. E essa geração de lixo aumenta cada vez mais, em um processo que começou a partir da Revolução Industrial. O novo milênio chega com produtos novos no mercado, o consumidor busca comodidade, assim como, as indústrias buscam maiores lucros.
O resíduo urbano é um dos maiores problemas ambientais da atualidade, sendo o principal responsável pelo aumento da poluição do solo, da água e do ar. Além disso, causa danos à fauna e a flora e é foco da proliferação de vetores de diversas doenças.
No Brasil, após mais de vinte anos de debates no congresso a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei N° 12.305/10), nos trouxe instrumentos importantes para permitir o avanço do País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes da inadequada Gestão de resíduos sólidos. Prevê a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos, em suma, aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado.
Então, preocupados com a situação, o município buscou recursos federais junto ao Ministério das Cidades para elaboração do Plano Municipal de Resíduos Sólidos.
Sendo este um instrumento que envolve toda a comunidade diante da importância para o incentivo a pesquisa meios complementares relacionados a Gestão de resíduos sólidos.
Em resumo, as medidas adotadas pelo plano são para tratar os resíduos sólidos gerados na área urbana e rural através de um diagnóstico.
Tem como objetivo detectar falhas pré-existentes e com isso definir soluções apropriadas no intuito de minimizar possíveis impactos ambientais e de saúde pública.
O Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Santa Rosa tem previsão para ser concluído em dezembro de 2017. Enfim:
“O futuro do meio ambiente depende da nossa responsabilidade no presente.”
Francielli Werlang Puhl – Educadora Ambiental
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