A compostagem humana é um processo no qual os restos de corpos humanos são transformados em adubo orgânico. Isso é feito através de um método chamado “compostagem em berçário” ou “Redução Orgânica Natural (NOR, Natural Organic Reduction)”, que utiliza calor, umidade e micro-organismos para decompor o material. O resultado final é um adubo rico em nutrientes que pode ter sua utilização para cultivar plantas.
Existem vários benefícios para a compostagem humana. Em primeiro lugar, ela é uma alternativa ecologicamente amigável para os métodos tradicionais de sepultamento ou cremação, pois não libera gases de efeito estufa e não consome recursos naturais. Pode ser uma maneira de dar uma nova vida às cinzas dos entes queridos, permitindo que eles continuem a contribuir para a natureza mesmo depois de sua morte.
Além disso, é uma forma de pensar no futuro, pois ela se preocupa com a preservação dos recursos naturais e com a sustentabilidade. A ideia é que, ao invés de deixar os restos dos corpos humanos serem postos fora, eles podem ter sua utilização para alimentar a vida.
No entanto, ainda é um assunto polêmico e pouco discutido, e ainda não é legalizada em todos os países. Ademais, é importante notar que a compostagem humana deve ser feita de acordo com as normas de segurança e saúde.
Atualmente, a compostagem humana tem a sua legalização em alguns países, como Suécia, Finlândia e Noruega, além de alguns Estados dos EUA (como Washington, em 2019, sendo o primeiro; seguido do Colorado, Oregon, Vermont e Califórnia e mais recentemente, Nova Iorque), onde ela é uma alternativa ecologicamente amigável para os métodos tradicionais de sepultamento ou cremação. Na Suécia, por exemplo, é chamada de “promessa”, e é um método aceito pelo governo e pela sociedade. A Finlândia é um dos países líderes na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de compostagem humana. A Noruega também tem um projeto piloto em andamento.
Outros países como a Alemanha, Suíça e Áustria também estão estudando a possibilidade de legalizar a compostagem humana. No entanto, a maioria dos países ainda não legalizou, pois a resolução das questões éticas e legais devem se tornar amplamente aceita.
É importante notar que é um processo complexo e requer cuidados especiais para garantir a segurança e saúde pública. Além disso, é preciso que haja uma discussão ampla e aberta sobre o assunto antes da sua legalização.
A compostagem humana não é legalizada no Brasil e é um tema com pouca discussão e pouco conhecimento. A maioria das pessoas não sabem como funciona e muito menos se existe algum projeto de lei para legalizar, e infelizmente, não há informações sobre projetos de lei em andamento para legalizar a compostagem humana no país. Ainda há, evidentemente, muitas questões éticas, legais e de saúde pública a se resolver antes de sua legalização. No entanto, é preciso haver uma discussão ampla e aberta sobre o assunto antes de qualquer tentativa de legalizá-la.
Contudo, em países onde a compostagem humana é legalizada, as famílias que optam por esse método geralmente o fazem por razões ambientais. Eles acreditam que é uma forma de devolver os nutrientes dos corpos para a terra de forma natural e ecológica, em vez de usar métodos tradicionais que podem ser poluentes. Além disso, algumas famílias também escolhem o processo por questões religiosas ou espirituais, acreditando que é uma forma de se reconectar com a natureza e com os seus entes queridos.
Recompose, baseada em Seattle (EUA) – Primeiro serviço legalizado para realização da compostagem humana.
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