Arquitetura

Arquitetura Hostil

A arquitetura hostil é uma prática que se refere a projetos arquitetônicos que são intencionalmente concebidos para desencorajar ou impedir a presença de pessoas em determinadas áreas ou espaços públicos. Essas estruturas são comumente vistas em áreas urbanas com grande densidade de população e frequentemente tem sua associação a uma sensação de insegurança e isolamento.

Como identificar quando uma arquitetura é hostil?

Essa forma de arquitetura pode se manifestar de diversas maneiras, desde bancos desconfortáveis ​​que desencorajam as pessoas a permanecerem em um lugar por muito tempo, até cercas altas e barreiras físicas que visam manter pessoas indesejadas fora de uma determinada área.

É aquela que foi projetada para excluir ou limitar o acesso de algumas pessoas, como pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência física ou mental, idosos, mulheres e crianças. Isso inclui, por exemplo, instalar assentos desconfortáveis ​​em bancos públicos para impedir que as pessoas durmam neles, instalar pinos de metal em superfícies para impedir que pessoas sem-teto se deitem, criar entradas e saídas que dificultem o acesso de pessoas com deficiência, entre outros.

Arquitetura hostil anti pessoas

No entanto, uma arquitetura hostil pode ter consequências graves para a qualidade de vida dos moradores, além de ter efeitos negativos sobre a saúde mental e emocional das pessoas.

Arquitetura hostil anti pássaros

Quais as consequências para a sociedade?

Em primeiro lugar, ela tem a tendencia de agravar as desigualdades sociais, uma vez que muitas dessas estruturas são projetos para manter as pessoas menos poder financeiro longe de certas áreas. Além disso, tem potencial para aumentar o risco de atividades criminosas, uma vez que áreas de pouca atração e pouco frequentadas tendem a ser mais chamativas a essas atividades. Por fim, uma arquitetura hostil pode resultar em ambientes urbanos pouco convidativos e pouco atrativos, o que pode afetar o turismo e o desenvolvimento econômico da região.

O que se deve considerar nos projetos arquitetônicos?

Dessa forma, é importante que os arquitetos e urbanistas considerem os efeitos de suas escolhas. Que projetem sobre as comunidades que atendem, a fim de criar ambientes urbanos inclusivos, seguros e convidativos para todos. Isso pode ser feito através da criação de espaços públicos acomodados, seguros e bem iluminados, além de bancos confortáveis ​​e espaços de convivência que promovem a interação social e o engajamento comunitário. Ao optar por projetos arquitetônicos mais inclusivos e sustentáveis, é possível promover uma maior coesão social e contribuir para a construção de comunidades mais fortes.

Inclui calçadas e ruas com acessibilidade, transporte, edifícios, parques e espaços abertos públicos com acesso fácil, sinalização clara e fácil de entender, entre outros.

Arquitetura Inclusiva

Qual a melhor solução para a sociedade?

A arquitetura deve ser inclusiva, acolhedora e acessível a todos, independentemente de suas habilidades físicas. Esse conceito tem sua nomeação de arquitetura inclusiva, que busca eliminar barreiras e criar espaços que possam ser sua utilização ​​e uso por todos.

A arquitetura inclusiva considera uma ampla gama de fatores, incluindo mobilidade, visão, audição e cognição. Os projetistas devem considerar as necessidades de todos os usuários em potencial, incluindo aqueles com deficiências ou deficiências, idosos e famílias com crianças pequenas.

Um edifício inclusivo é projetado para atender às necessidades específicas de seus ocupantes . Deve fornecer acesso equitativo a todas as áreas do espaço, incluindo entradas, corredores, banheiros e elevadores. Também deve garantir que todos possam usar as mesmas comodidades, como bebedouros e balcões.

Quais os benefícios de projetos inclusivos?

Existem inúmeros benefícios para a arquitetura inclusiva. Em primeiro lugar, promove a inclusão social, permitindo que pessoas de todas as habilidades participem plenamente de suas comunidades. Também pode melhorar a saúde e o bem-estar dos ocupantes do edifício, fornecendo acesso à luz natural, ar fresco e espaços confortáveis. Além disso, a arquitetura inclusiva pode aumentar a produtividade e o desempenho dos funcionários, fornecendo um ambiente de trabalho favorável e capacitador.

Arquitetura inclusiva não é apenas atender aos padrões mínimos de acessibilidade, mas também criar espaços acolhedores, confortáveis ​​e empoderadores para todos os usuários. Ao adotar princípios de design inclusivo, arquitetos e designers podem criar espaços que funcionem melhor para todos e promovam uma sociedade mais igualitária e inclusiva.

Uma arquitetura urbanística inclusiva é fundamental para garantir que todas as pessoas tenham acesso equitativo a serviços e recursos públicos. Enquanto uma arquitetura urbanística hostil é desumana e pode criar barreiras desnecessárias para aqueles que mais precisam de ajuda.

 

Saiba mais sobre Arquitetura em nosso Blog.

Postagens relacionadas